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Anestesia em hipertenso, é segura?

Saiba mais sobre a anestesia em hipertenso. Este artigo explora as precauções e processos que garantem maior segurança para esses pacientes.

A anestesia em hipertenso é um tema que gera muitas dúvidas, especialmente entre aqueles que possuem essa condição e estão prestes a enfrentar um procedimento cirúrgico. Este artigo vamos esclarecer que é seguro para pacientes hipertensos receberem anestesia, explorando como essa condição é manejada e quais as precauções necessárias.

Acompanhe até o final!

 

O que é hipertensão arterial e por que ela preocupa durante a anestesia?

A hipertensão, ou pressão alta, é uma condição em que a pressão sanguínea nas artérias está elevada, exigindo mais esforço do coração.

Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão arterial em repouso atinge ou excede 140mmHg por 90mmHg (14 por 9). Indivíduos com hipertensão são mais propensos a sofrer de problemas vasculares, incluindo condições cerebrais como o AVC e problemas cardíacos como infarto. Além disso, podem enfrentar doença renal crônica, alterações visuais e impotência sexual.

A hipertensão pode influenciar a forma como a anestesia é administrada, já que alterações na pressão sanguínea são um efeito colateral possível durante procedimentos anestésicos.

 

Tipos de anestesia e a hipertensão

Quando se trata de anestesia em hipertenso, é importante entender os tipos de anestesia disponíveis. Existem três principais: local, regional e geral. Cada tipo tem suas especificidades.

Anestesia local

É aplicada diretamente na área que será tratada. O efeito é limitado a uma pequena região do corpo. Para hipertensos, este tipo é geralmente seguro, pois tem pouco impacto na pressão arterial. A anestesia local é usada em procedimentos menores, como tratar uma ferida ou realizar uma pequena cirurgia dermatológica.

Anestesia regional

Bloqueia a dor em uma parte maior do corpo. Exemplos incluem a raquianestesia e a peridural, usadas frequentemente em partos ou cirurgias das pernas. Nesses casos, o monitoramento da pressão arterial é fundamental. Ajustes na medicação podem ser necessários para manter a pressão estável.

Anestesia geral

A anestesia geral é a mais complexa e afeta todo o corpo, fazendo com que o paciente fique inconsciente. Este tipo requer atenção especial em paciente hipertenso. A pressão arterial pode variar significativamente durante a cirurgia. Por isso, a equipe médica monitora e ajusta continuamente a medicação para manter a estabilidade.

 

Preparativos para a anestesia em hipertenso

Antes do paciente hipertenso receber a anestesia, são necessários alguns preparativos importantes. Esses cuidados ajudam a garantir a segurança durante e após o procedimento.

Avaliação médica detalhada

Primeiro, o anestesiologista fará uma avaliação completa. Isso inclui revisar a história médica do paciente e os medicamentos que ele usa. Essa etapa é fundamental para entender como a hipertensão afeta o indivíduo.

Ajuste de medicamentos

Dependendo da situação, pode ser necessário ajustar os medicamentos para a pressão alta. Isso é feito para manter a pressão arterial dentro de limites seguros durante a anestesia e a cirurgia.

Instruções pré-operatórias

O paciente receberá orientações específicas sobre a ingestão de alimentos e líquidos antes do procedimento. Essas instruções são vitais para evitar complicações.

Monitoramento rigoroso

No dia do procedimento, a equipe médica monitorará atentamente a pressão arterial e outros sinais vitais. Esse acompanhamento contínuo permite intervenções rápidas se ocorrerem mudanças na pressão arterial.

 

Pós-operatório e controle da hipertensão

O monitoramento não termina com o fim da cirurgia, o pós-operatório é um período crítico para pacientes com pressão alta.

  • Monitoramento: Inicialmente, a equipe de saúde continua a monitorar a pressão arterial do paciente. Esse acompanhamento é essencial para detectar qualquer alteração que possa necessitar de intervenção.
  • Manejo da dor: A dor pode elevar a pressão arterial. Portanto, controlar a dor pós-operatória é essencial. Os médicos ajustarão os analgésicos para garantir conforto sem comprometer a pressão arterial.
  • Ajustes medicamentosos: É possível que sejam necessários ajustes nos medicamentos para hipertensão após a cirurgia. O médico revisará e modificará a medicação conforme necessário, baseado na resposta do paciente.
  • Orientações para a recuperação em casa: Antes de receber alta, o paciente será instruído sobre como cuidar-se em casa. Essas orientações incluirão orientações sobre atividade física, dieta e monitoramento da pressão arterial.

 

Conclusão

A anestesia em hipertenso pode ser administrada com segurança, desde que sejam tomadas as devidas precauções antes, durante e após o procedimento. Com a avaliação médica apropriada e o monitoramento contínuo, os riscos associados à anestesia podem ser significativamente reduzidos.

É fundamental que os pacientes hipertensos discutam abertamente suas condições de saúde com o anestesiologista para garantir um plano de anestesia adequado e seguro. Ao seguir as orientações médicas e manter um diálogo transparente com a equipe de saúde, a experiência anestésica pode ser conduzida sem complicações maiores, promovendo uma recuperação rápida e eficaz.

 

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